Astro do 'Clash Royale', Mandrake fala sobre experiência e futuro


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Data sexta, 31 de março de 2017
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ASTRO DO 'CLASH ROYALE', MANDRAKE FALA SOBRE EXPERIêNCIA E FUTURO

Aos 28 anos, o economista João Paulo Vinhal tem uma rotina diferente. Além de estudar e aguardar nomeação para concursos públicos, o morador de Brasília dedica entre "uma e duas horas de treino" por dia para o seu passatempo: ser o principal jogador de Clash Royale do Brasil.

Nos campos de batalha, chamados de Arenas, o economista e concurseiro João Paulo vira Mandrake, um dos jogadores mais respeitados do cenário nacional e grande favorito ao título da ESL Brasil Premier League da categoria, que tem transmissão dos canais ESPN.


Todo o respeito e o favoritismo não vieram do nada. O jogador da 2Kill Gaming ganhou fama no ano passado quando venceu a Brasil Game Cup (BGC), única competição presencial de Clash Royale do país até o momento, e participou da ESWC, na França.

"Foi loucura", contou Mandrake. "Eu nunca tinha viajado para a Europa e só de ir já foi fantástico. Em questão da competição em si, percebi que eu ainda estava muito nervoso, não estava muito preparado psicologicamente. Meus oponentes estavam muito tranquilos. Não tive um desempenho ruim, ganhei mais do que perdi, mas não foi o suficiente para classificar", afirmou o jogador.

Apesar de ser um astro, Mandrake ainda não consegue viver do Clash Royale. "Os patrocínios são bem recentes, mas ainda é só uma ajuda de custo, não tem como. Tem que se virar de outro jeito", completou o jogador.

Chineses são a grande potência, mas Brasil pode tomar o posto "tranquilamente"

O League of Legends tem os sul-coreanos, o Counter-Strike é historicamente dominado pelos suecos. No Clash Royale, quem manda são os chineses. Ao menos é isso que Mandrake acredita.

"Pelo que eu vi nos torneios presenciais, a China está demonstrando domínio. Teve um [torneio] nos Estados Unidos que eles ganharam, teve a ESWC que eles ganharam também", contou o jogador. "Quando encontramos um chinês nos jogos online é sempre uma batalha difícil. Eles parecem ser o país mais forte, mas é muito cedo ainda para definir", completou.

Perguntado sobre as chances do Brasil em tomar esse posto, Mandrake se mostrou muito confiante. "O nível no Brasil está muito alto. Tem muito jogador, bom e novo. Tem uns que nem podem participar de torneio presencial de tão jovens que são e eles estão entre os melhores. Se o jogo for durar, e eu acho que vai, o Brasil pode chegar nos chineses e pode ser o mais forte do mundo tranquilamente", cravou.

Crescimento do jogo e o potencial como eSports

Lançado em janeiro de 2016, Clash Royale se popularizou rapidamente nos celulares e tablets. Sua veia competitiva o transformou, ao lado do Vainglory, no principal título do eSports mobile, vertente dos esportes eletrônicos que vai se popularizando cada vez mais.

"[O jogo] tende a crescer ainda mais. Clash of Clans [precursor do Clash Royale] já era muito jogado, mas não tinha esse fator tão competitivo. Esse que é o grande lance do jogo. Apesar de ser mobile, ele é m
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